Anani Sanouvi | Agamo Fo trazem “Portal”

Vivência prática indivíduo-coletiva com “7 Banhos”

(Chuva de toques intencionais através de uma intensa concentração mental constante)

Inscrição diretamente na Sala Crisantempo

“Portal” é uma metáfora por dizer que através de alguns exercícios físicos (uso dos pés, mãos, braços, corpo inteiro) e nossa mente criar imaginário e intenções positivas por tentar desconstruir na prática os pensamentos pré estabelecidos que descrevem o que é uma dança.

O processo, depois nos ajudará a se reconstruir mentalmente com forte concentrações, e poder com a música conseguir criar sua própria dança.

Assim, “Portal” um conceito africano, humano, nos levará para dentro de um estado sensorial bem aguçado. Um pouco similar a cultura dos indígenas.

Por energizar nosso ser inteiro. Se revitalizar. Enquanto fazendo uma boa ação pelo outro e por si mesmo.

A maioria dos exercícios são inspiradas em práticas de cura matrimonial da África Central, oeste da África, prática de regeneração energética de uma comunidade da aldeia de pescador do Senegal.

O objetivo dessa prática é de criar uma dança sem coreografia. Onde há ritmo, energia ,vitalidade, vibração.

Nosso objetivo é fazer você esquecer por um tempinho (2 horas) os problemas do cotidiano e se submeter ativamente em favor de si próprio e pelos outros também, para no final tentar dançar cada um, individualmente, do seu jeito mas unido coletivamente pelo ritmo da música e suas vibrações, por assim fazer existir suas danças.

A liberdade dentro da disciplina. A unidade em diversidade. Tudo vem da mãe terra. O Instinto Maternal que nasce com as mães de qualquer civilização. Quando cultivada e cuidada.

A partir da intenção, criar o imaginário por viver, sentir aquela intenção. A partir de vibrações sonoras sentir e viver a experiência de forma científica. A partir da experiência científica para uma prática, experiência, sensorial. A partir da experiência tátil rítmica chegaremos na repetição gestual, até a ectasia. Da euforia para a epifania. Por permitir se perder, suar, se esforçar, se desafiar, se destravar, se aprimorar, se questionar, se superar, se esquecer, por tentar uma descolonização sensorial, afiar nossa visão/escuta sensorial, por aguçar nossa intuição. O objetivo é guiar você nessa experiência, jornada, exploração sensorial por que numa só prática baseada em sensibilidade animistas, possa ser vivida, ritmo, energia, vitalidade, por criar sua própria dança-performance. Assim viver a liberdade dentro da disciplina.

ANANI SANOUVI (Etnia éwé da aldeia do Notse no Togo, Oeste da Africa), nasceu no Togo, cresceu no Gabão, morou no Senegal, Bélgica, Holanda e atualmente reside no Brasil. Reconhecido por sua capacidade em assimilar diferentes culturas e disciplinas em um estilo dinâmico próprio. Com um trabalho inovador que questiona o trânsito entre a contemporaneidade e as linguagens ancestrais nas relações entre arte, política e espiritualidade.